segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Ao meu pequeno Afonso

Filho, posso confessar-te um segredo? Os dias sem ti passam devagar, os ponteiros do relógio estão de mim a troçar… apenas se movem se eu os olhar. Já tentei cair no sono e sonhar contigo, mas a saudade que tenho de ti faz o meu cérebro despertar.
Cá em casa sem ti só se ouve o silêncio e nem os pássaros param no jardim para nos cantar chilreios sem fim.

Eu costumava ser assim. Ter tudo arrumado, toalha limpa na mesa e chão imaculado.
Costumava ler um bom livro com uma caneca de chá a acompanhar, mas depois descobri que livro bom são as histórias de embalar para depois adormecer a teu lado ouvindo o teu respirar.
Eu costumava gostar dos dias de chuva porque que me faziam relaxar, mas depois descobri o quão maravilhoso são os dias de sol porque posso contigo brincar!

Aquela que fui se me pudesse ter conhecido é certo… que me iria invejar.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015


Agarras a minha mão no mesmo instante em que tocas o meu coração. A poeira cobre-me os pés mas eu sinto-me a caminhar nas nuvens!