segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Somente aqui e somente agora.


Aqui me sento no final do meu dia longo, olhando e contando todas as estrelas que brilham neste meu céu já de negro pintado. O dia corre depressa, são os minutos acelerados das nossas vidas que não podemos segurar, o tempo não nos pertence mas nós pertencemos ao tempo e é este aqui e agora que eu vou querer para sempre lembrar. Aqui me sento e como uma árvore me planto, as memorias são como raízes buscam o profundo para me poder segurar á frágil vida. Aqui me sento de cabelos ao vento a recordar...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

E o que sou hoje?


Sou um sopro de vento no inverno gelado perdido á deriva, entre becos e ruelas vazias que me trazem a memoria de ti por tão gigantesca saudade de vida! Avó...

sábado, 6 de agosto de 2011

Afonso


Olho-te nos olhos, sim essas pequenas lanternas com que iluminas o meu trajecto a cada dia que passa, olho-te minutos antes de adormeceres e partires rumo a esse lugar encantado que é só teu, o único onde arriscas a ir sem mim. Enquanto me entregas todo o teu ser para que eu o possa guardar, os meus braços cercam-te e ao fundo no silêncio da sala começa a ouvir-se a minha suave voz a sussurrar de improviso uma balada para te embalar. Tu és tão puro! Como pude eu viver tantos anos sem te conhecer? Como pude eu julgar conhecer a palavra amar antes de no meu ventre te gerar?
Os minutos agora passam devagar,a pressa do dia terminou, o peso do teu corpo abate-se sobre os meus braços mas eu não consigo deixar de te abraçar, o cansaço não vence o amor que tenho para te dar... nem por um instante. O meu amor por ti é incondicional, e talvez um dia quando os meu braços cansados já não te poderem mais segurar irás sentir que o coração que tenho em mim tem a força que necessita para nunca te deixar de amparar...